Não adianta tirar de onde não tem
Nem tentar encaixar onde não cabe
E quando sabe já não dá nem um passo mais além
Pois de traz para a frente nada vem
E o que foi já não é e nem será
E da frente pra trás ninguém irá
Desfazer o que fez, certo ou errado
Me esparramo ao relento, o chão é torto
Canta um grilo escondido e mais ninguém
Vou dormir nesse abrigo que só tem sede, fome, sujeira e desconforto
Pra sonhar que acordei de um sonho morto no quintal de uma casa
Onde eu podia não correr contra o tempo
E eu já sabia.
Siba Veloso.
http://vimeo.com/32851935