sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Nos Balés da Tormenta.

Não adianta tirar de onde não tem
Nem tentar encaixar onde não cabe
Sem saber alguém tenta
E quando sabe já não dá nem um passo mais além
Pois de traz para a frente nada vem
E o que foi já não é e nem será
E da frente pra trás ninguém irá
Desfazer o que fez, certo ou errado
Vou deixar esse canto
Abandonado para sempre
Do jeito como está
Me esparramo ao relento, o chão é torto
Canta um grilo escondido e mais ninguém
Vou dormir nesse abrigo que só tem sede, fome, sujeira e desconforto
Pra sonhar que acordei de um sonho morto no quintal de uma casa
Onde eu podia não correr contra o tempo
Enquanto via teu sorriso
Indo e vindo num balanço
Sem voltar pra você
Eu não descanço
Minha casa é você
E eu já sabia.

Siba Veloso.
http://vimeo.com/32851935