terça-feira, 26 de novembro de 2013

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

terça-feira, 2 de julho de 2013

Das dificuldades em se sair da zona de conforto.

Quando se passa uma vida inteira dentro de uma bolha, é difícil sair. A bolha é espessa. São 24 anos de insegurança, medo, ausência de apoio, de incentivo, excesso de confiança, em deixar tudo acontecer no meu tempo. Mas o meu tempo é infinito. Eu não quero sair do conforto. Eu não quero lidar com o novo. Eu não quero o desafio. Eu não quero a responsabilidade. A certeza do fracasso é muito grande e pesa nos meus ombros. Eu não sei se aguento desmoronar de novo. Consegui dar o primeiro passo, mas venho me sabotando todos os dias e lá se vai uma semana. Uma semana de fuga da responsabilidade que me forcei a assumir. Uma hora não vai dar mais. Bater ou correr?

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Se eu só lhe fizesse o bem, talvez fosse um vício a mais.

Te amei desde o primeiro momento. 

Nos meus 18 anos, mal conseguia me manter em pé. Até hoje não sei como passei por tudo aquilo, pelo desequilíbrio, pela dor, pela falta, pelo excesso, pela fome, pela tristeza, pelo vazio, por tudo. E você veio como um furacão, vendo coisas em mim que eu nem sabia que existia. Me trazendo esse sentimento bom que eu nem achei que merecia. Mal conseguia me amar, imagina amar você? Nunca soube lidar com isso. Passei muito tempo da minha vida me sabotando. Trazendo infelicidade quando tudo andava bem. Você me trouxe uma possibilidade de amor e plenitude que eu nunca estive preparada. Eu precisava da dor. Eu precisava do sofrimento. Eu precisava do corte. Eu precisava disso tudo pra me sentir viva. E você me mostrou que nada disso fazia sentido e eu nunca pude entender. Ou aceitar. Você sempre brigava, gritava comigo, que eu só queria quem não prestava, mas eu precisava daquilo. Precisava do martírio, precisava da dor. Poucas pessoas souberam o que eu passei. O que eu passo. Tudo o que eu te fiz, nunca foi por maldade. Te amei demais e nunca soube lidar com isso. Me perdoa. Por tudo. Você sempre foi perfeito, pra mim. Doce, inteligente, sensível e forte. Verdadeiro. Teu choro no meu ombro, foi o dia que te amei mais. E que quis te pedir perdão por tudo, por não estar preparada, por ser covarde, por te fazer sofrer.

Com amor, com afeto
Para F.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013




Bate aqui no meu peito, Zé.
Sentiu o barulho de granito?
Quebrou o braço, Zé?
Desculpa.